Os sacramentos

Vem sobre nós espirito de Deus e mostra-nos a face do Pai

Para que servem os sacramentos?



Tantos batizados vivem longe da Igreja Católica, tantos matrimônios se rompem, tantas celebrações de Primeira Comunhão cheias de pomposidade, mas distantes do espírito do Evangelho... Ainda tem sentido, hoje, receber os sacramentos?


Os sacramentos transmitem a vida divina ao homem.

Os sacramentos contribuem para a santificação do homem, para a construção do Reino de Cristo e para prestar culto a Deus. Como sinais, eles supõem a fé, mas ao mesmo tempo a alimentam, robustecem e expressam por meio de palavras e gestos.

O significado e poder dos sacramentos vão além do que é possível captar por meio dos sentidos: estes sinais dão a graça para que os homens possam receber a própria vida e santidade de Deus.

Os sacramentos são gestos, símbolos, ações - como lavar e ungir, partir o pão - que podem ser captados pelos sentidos, mas cujo significado e poder vão muito além deles. Como explica o Catecismo da Igreja Católica, o próprio Cristo instituiu estes sinais exteriores e sensíveis para dar à pessoa sua ajuda e sua graça, para comunicar, por meio da Igreja, a vida divina.

Os sacramentos incluem três dimensões relacionadas com essa vida eterna, ensina São Tomás de Aquino: são sinais que rememoram a Paixão de Cristo (a vitória sobre o poder da morte), demonstram a graça (a verdadeira vida neste mundo) e prognosticam a glória futura (a plenitude definitiva da vida). Nos sacramentos, a Igreja já participa da vida eterna, ainda que aguardando a feliz esperança do céu.

Os sacramentos supõem a fé, mas, "ao mesmo tempo, a alimentam, robustecem e expressam por meio de palavras e gestos", indica a constituição Sacrossanctum Concilium, do Concílio Vaticano II.

Não apenas significam a graça de Deus, senão que a causam. Por meio deles, o Espírito cura e transforma os que os recebem, unindo-os vitalmente ao Filho de Deus, deificando.

O Concílio de Trento define o termo "sacramento" como "um símbolo de algo sagrado, uma forma visível da graça invisível, com poder para santificar". Nesta linha, o Concílio Vaticano II sublinharia mais tarde que celebrar os sacramentos "prepara perfeitamente os fiéis para receber com fruto a própria graça, prestar culto a Deus e praticar a caridade".

A civilização tecnicista de hoje dificulta a compreensão dos símbolos e da dimensão transcendente das coisas. Muitas vezes os sacramentos são banalizados, mas, para que produzam na pessoa todo o fruto que podem produzir, é muito importante compreendê-los bem.

Deus se expressa em categorias humanas, por meio de elementos sensíveis e perceptíveis para a pessoa, que está formada de corpo e alma. E Ele quis utilizar tais elementos para dar a sua graça aos que não a têm ou aumentá-la nos que já a possuem.

Os sacramentos santificam eficazmente aqueles que os recebem dignamente e agem pelo próprio fato de que a ação é realizada, em virtude da obra salvífica de Cristo. Como explica São Tomás de Aquino, "o sacramento não age em virtude da justiça do homem que o dá ou que o recebe, mas pelo poder de Deus". Por isso, sempre que um sacramento é celebrado conforme a intenção da Igreja, o poder de Cristo e do seu Espírito age nele e por ele, independentemente da santidade pessoal do ministro.

Mas ainda que os ritos visíveis sob os quais os sacramentos são celebrados já signifiquem e realizem as graças, os frutos dos sacramentos dependem também das disposições de quem os recebe, segundo destaca o Catecismo da Igreja Católica. As ações simbólicas já são uma linguagem, mas é preciso que a Palavra de Deus e a resposta de fé acompanhem e vivifiquem estas ações. A pessoa deve abrir as portas para Deus, que sempre respeita a sua liberdade.

No entanto, os sacramentos são recebidos frequentemente sem as disposições necessárias para aproveitar todos os seus frutos e muitas pessoas têm dificuldade para compreender seu sentido. Em seu livro "A náusea", por exemplo, o filósofo Jean-Paul Sartre oferece um pobre olhar sobre a Eucaristia, ao escrever que, "nas igrejas, à luz dos círios, um homem bebe vinho na frente de mulheres ajoelhadas".

A civilização tecnicista atual, que valoriza demais o elemento instrumental e vê na natureza quase somente um objeto de exploração e manipulação, dificulta a compreensão de gestos e símbolos como os sacramentos. Esta civilização perdeu, em boa medida, a capacidade de perceber a dimensão religiosa dos seres, das coisas e das pessoas.

Por outro lado, os sacramentos, em seu simbolismo, em mil detalhes da sua celebração, estão vinculados à experiência da Igreja e são incompreensíveis quando desvinculados desta experiência. Só quem adere de coração à Igreja, só quem se deixa ensinar por ela e cresce nela, poderá se apropriar plenamente da riqueza dos sacramentos.

Em correspondência com as etapas importantes da vida natural, existem 7 sacramentos instituídos por Jesus: Batismo, Crisma, Eucaristia, Confissão, Unção dos enfermos, Ordem Sacerdotal e Matrimônio.

O Concílio de Trento definiu em 7 os sacramentos da Nova Lei, instituídos por Cristo, que correspondem às etapas e momentos importantes da vida do cristão, em certa semelhança entre as etapas da vida natural e as etapas da vida espiritual.

Os três sacramentos da iniciação cristã - Batismo, Crisma e Eucaristia -, os de cura - Confissão e Unção dos Enfermos - e os que estão ao serviço da comunhão e missão dos fiéis - Ordem Sacerdotal e Matrimônio - dão nascimento e crescimento, cura e missão à vida de fé.

Os sacramentos formam um organismo no qual cada um tem seu lugar vital, ainda que a Eucaristia ocupe um lugar único, porque todos os outros estão ordenados a ela como ao seu fim, segundo São Tomás de Aquino.

Cristo age nos fiéis de diversas maneiras, por meio dos sacramentos: pelo Batismo, assume-os em seu próprio Corpo, comunicando-lhes no Espírito a filiação divina; pela Crisma, fortalece-os no mesmo Espírito, para que possam confessá-lo diante dos homens; pela Confissão, perdoa os pecados e os vai curando de suas doenças espirituais; pela Unção dos Enfermos, conforta os doentes e moribundos; pela Ordem, consagra alguns para que, em seu nome, preguem, guiem e santifiquem o seu povo; pelo Matrimônio, purifica, eleva e fortalece o amor conjugal do homem e da mulher; e todo este sistema mana da Eucaristia, que contém o próprio Cristo.

Abandonar a prática sacramental é fechar-se aos sinais visíveis mais eficazes que Deus escolheu para alimentar-nos dele.

OS SACRAMENTOS

Os Sacramentos, são instrumentos de salvação e cura. A Igreja por meio de Jesus Cristo confere aos seus fieis meios para que possam se santificar. Os meios por excelência provem dos sacramentos que a Igreja administra. A Igreja por meio da Sucessão Apostólica, pela graça do Espirito Santo tem o poder de ministrar os meios de conduzir o rebanho de Cristo.

OS 7 SACRAMENTOS, SINAIS E MISTÉRIO 

O termo SACRAMENTO provém de uma palavra em grego - mysterion - originou-se dai dois outros termos para o latim, mysterium e sacramentum. A tradição oriental da Igreja também denomina de "os santos mistérios" quando se refere aos Sacramentos. Os Sacramentos são um mistério Divino, juntamente com Cristo de onde provém todo o mistério da salvação. Os Sacramentos também são sinais da graça e da ação de Deus no meio da Igreja, por meio destes sinais podemos perceber a presença de Deus em cada etapa de nossas vidas ou para cada necessidade que temos. A Igreja também é um sinal de Cristo, portanto um SACRAMENTO do próprio Cristo.

A Igreja em Cristo é como que o sacramento ou sinal e instrumento da íntima união com Deus e da unidade de todo o género humano [...] Como sacramento, a Igreja é instrumento de Cristo. «É assumida por Ele como instrumento da redenção universal (CIC §775 - §776)

Os Sacramentos também são uma forma de manter a Igreja unida na catolicidade daquilo que ela crê e consequentemente ensina. Unida pois todos os membros recebem o mesmo SINAL da presença de Cristo por meio dos Sacramentos e isso de uma forma UNIVERSAL, católica. Não existe, para aqueles que estão unidos a Igreja de Cristo, um ensinamento contrário, em todas as igrejas particulares é o mesmo Cristo que é anunciado e o mesmo credo é proferido. São os mesmos meios que são ministrados para a preservação da fé de todos os fiéis. 

Mas a unidade do Corpo não anula a diversidade dos membros: «Na edificação do Corpo de Cristo existe diversidade de membros e funções. É o mesmo Espírito que distribui os seus vários dons, segundo a sua riqueza e as necessidades dos ministérios para utilidade da Igreja» . A unidade do Corpo Místico produz e estimula a caridade entre os fiéis (CIC §791) 

Os ministros ordenados, salvo algumas exceções são os responsáveis por administrar os sacramentos. Responsáveis sim, e não proprietários, ninguém o é de fato. A Igreja tem por função ministrar e administrar o uso e com real zelo pelos Sacramentos.

Os sacramentos ministrados pela Igreja são 7 (sete) e dentro da simbologia bíblica o número sete sempre recebeu um destaque de perfeição. São eles:
  1. Batismo
  2. Crisma ou Confirmação
  3. Eucaristia
  4. Penitência ou Reconciliação
  5. Ordem
  6. Matrimônio
  7. Unção dos Enfermos


O vídeo abaixo apresenta de forma simples o objetivo uma passagem sobre os sete sacramentos. 

Estes são os Sete Sacramentos, sinais e mistérios ministrado pela Igreja desde a antiguidade, que no entanto foram evoluindo conforme o entendimento do Magistério e das experiências que suscitaram no meio da Igreja desde sua condução inicial pelos Apóstolos e seus sucessores já na Igreja Primitiva. 

OS SACRAMENTOS

Os Sacramentos, são instrumentos de salvação e cura. A Igreja por meio de Jesus Cristo confere aos seus fieis meios para que possam se santificar. Os meios por excelência provem dos sacramentos que a Igreja administra. A Igreja por meio da Sucessão Apostólica, pela graça do Espirito Santo tem o poder de ministrar os meios de conduzir o rebanho de Cristo.

OS 7 SACRAMENTOS, SINAIS E MISTÉRIO 

O termo SACRAMENTO provém de uma palavra em grego - mysterion - originou-se dai dois outros termos para o latim, mysterium e sacramentum. A tradição oriental da Igreja também denomina de "os santos mistérios" quando se refere aos Sacramentos. Os Sacramentos são um mistério Divino, juntamente com Cristo de onde provém todo o mistério da salvação. Os Sacramentos também são sinais da graça e da ação de Deus no meio da Igreja, por meio destes sinais podemos perceber a presença de Deus em cada etapa de nossas vidas ou para cada necessidade que temos. A Igreja também é um sinal de Cristo, portanto um SACRAMENTO do próprio Cristo.

A Igreja em Cristo é como que o sacramento ou sinal e instrumento da íntima união com Deus e da unidade de todo o género humano [...] Como sacramento, a Igreja é instrumento de Cristo. «É assumida por Ele como instrumento da redenção universal (CIC §775 - §776)

Os Sacramentos também são uma forma de manter a Igreja unida na catolicidade daquilo que ela crê e consequentemente ensina. Unida pois todos os membros recebem o mesmo SINAL da presença de Cristo por meio dos Sacramentos e isso de uma forma UNIVERSAL, católica. Não existe, para aqueles que estão unidos a Igreja de Cristo, um ensinamento contrário, em todas as igrejas particulares é o mesmo Cristo que é anunciado e o mesmo credo é proferido. São os mesmos meios que são ministrados para a preservação da fé de todos os fiéis. 

Mas a unidade do Corpo não anula a diversidade dos membros: «Na edificação do Corpo de Cristo existe diversidade de membros e funções. É o mesmo Espírito que distribui os seus vários dons, segundo a sua riqueza e as necessidades dos ministérios para utilidade da Igreja» . A unidade do Corpo Místico produz e estimula a caridade entre os fiéis (CIC §791) 


Os 7 Sacramentos

1 - Batismo 

O Batismo é entendido como o sacramento que abre as portas da vida cristã ao batizado, incorporando-o à comunidade católica, ao grande Corpo Místico de Cristo, que é a Igreja em si. Este ritual de iniciação cristã é feito normalmente com água sobre o batizando, através de imersão,efusão ou aspersão. Ou, utilizando outras palavras do Compêndio do Catecismo da Igreja Católica, "o rito essencial deste sacramento consiste em imergir na água o candidato ou em derramar a água sobre a sua cabeça, enquanto é invocado o Nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo". O Baptismo significa imergir "na morte de Cristo e ressurgir com Ele como nova criatura" .

O Batismo perdoa o pecado original e todos os pecados pessoais e as penas devidas ao pecado. Possibilita aos batizados a participação na vida trinitária de Deus mediante a graça santificante e a incorporação em Cristo e na Igreja. Confere também as virtudes teologais e os dons do Espírito Santo. Uma vez batizado, o cristão é para sempre um filho de Deus e um membro inalienável da Igreja e também pertence para sempre a Cristo .

Embora o Batismo seja fundamental para a salvação, os catecúmenos, todos aqueles que morrem por causa da fé (Batismo de sangue), [...] todos os que sob o impulso da graça, sem conhecer Cristo e a Igreja, procuram sinceramente a Deus e se esforçam por cumprir a sua vontade (Batismo de desejo), conseguem obter a salvação sem serem batizados porque, segundo a doutrina da Igreja Católica, Cristo morreu para a salvação de todos. Quanto às crianças mortas sem serem batizadas, a Igreja na sua liturgia confia-as à misericórdia de Deus, que é ilimitada e infinita .

Na Igreja Católica, o Batismo é dado tanto às crianças como aos convertidos adultos que não tenham sido antes batizados validamente (o batismo da maior parte das igrejas cristãs é considerado válido pela Igreja Católica visto que se considera que o efeito chega diretamente de Deus independentemente da fé pessoal, embora não da intenção, do sacerdote).

Mas, a Igreja Católica insiste no batismo às crianças porque "tendo nascido com o pecado original, elas têm necessidade de ser libertadas do poder do Maligno e de ser transferidas para o reino da liberdade dos filhos de Deus" . Por essa razão, a Igreja recomenda os seus fiéis a fazerem tudo para evitar que uma pessoa não batizada venha a morrer em sua presença sem a graça do batismo. Assim, embora o sacramento deva ser ministrado por um sacerdote, diante de um enfermo não batizado, qualquer pessoa pode e deve batizá-lo, dizendo "Eu te batizo, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo", enquanto que, com o polegar da mão direita, desenha uma cruz sobre a testa, a boca e o peito do enfermo .

O fato de que o batismo seja geralmente ministrado a crianças recém-nascidas, que, por isso, não estão entrando na vida cristã por vontade própria, explica que se requeira a estas pessoas a recepção de um outro sacramento, a Crisma, quando cheguem a uma idade em que tenham discernimento e capacidade intelectual suficiente para professarem conscientemente a sua fé e decidirem se querem ou não permanecer na Igreja Católica. Se sim, então estarão, neste caso, confirmando a decisão que os seus pais ou responsáveis fizeram em seu nome no dia do seu batismo. Entretanto, como este sacramento imprime caráter, quem recebeu o batismo, independente de que o confirme ou não através do sacramento do Crisma ou Confirmação, estará batizado para sempre.

Na Igreja Católica, o sacramento do batismo tem vários símbolos, mas existem quatro principais, que são eles: água, óleo, veste branca e a vela. Cada um representa um mistério na vida do batizado. Além desses símbolos (que são os principais) o rito romano ainda estabelece o sal, mas este símbolo só é usado conforme as orientações pastorais das Igrejas particulares.

Vejamos os significados dos símbolos:

- Água: Representa a passagem da vida "pagã" para uma "nova vida". Ela tem o fator de purificação, lavando-nos do pecado original.

- Óleo: Representa a fortaleza do Espírito Santo. Antigamente, os lutadores usavam o óleo antes das lutas para deixarem seus músculos rígidos e assim poderem vencer. Na nova vida adquirida pelo batismo ele tem a mesma função, revestir o batizado para as lutas cotidianas contra as ciladas do maligno.

- Veste branca: Representa a nova vida adquirida pelo batismo. Quando tomamos banho vestimos uma roupa limpa, no batismo não seria diferente. Somos lavados na água e vestidos de uma nova vida.

- Vela: Tem dois significados: o Espírito Santo e o dom da fé. Pelo batismo somos revestidos de muitas graças e a principal é o Espírito Santo, pois seremos unidos a Deus como filhos para sermos santificados e esta santificação é realizada através do Espírito Santo. A fé é um dom fundamental para nossa vida, é através dela que reconhecemos Deus e por ela recebemos as suas graças.

2 - Crisma ou Confirmação 

Confirmação do Batismo ou Crisma o batizado reafirma sua fé em Cristo, sendo ungido durante a cerimônia, recebendo os sete dons do Espírito Santo. A unção é feita pelo Bispo ou padre autorizado, com óleo abençoado na quinta-feira da Semana Santa.

É um sacramento instituído para dar oportunidade a uma pessoa - que foi batizada por decisão alheia e que tem, perante a Igreja, compromissos assumidos por outras pessoas em seu nome diante da pia batismal - de confirmar o desejo de ser membro da família cristã dentro da Igreja Católica e de reafirmar aqueles compromissos, depois de atingir a "idade da razão".

Simplificadamente, a cerimônia consiste na renovação das "promessas do batismo", mediante perguntas do Bispo, que em geral a preside, feitas em voz alta e do mesmo modo respondidas pelo crismando perante a comunidade.

Como o batismo, o Crisma também imprime caráter, podendo ser ministrado apenas uma vez a cada pessoa.

Por ser um ato de afirmação de compromissos, a pessoa pode jamais receber o crisma ou, indo participar da cerimônia, deixar de confirmar esses compromissos.

De qualquer modo, quem não foi crismado ou quem se recusou a renovar os compromissos do batismo, pode fazê-lo em qualquer tempo.

O Crisma é, portanto, um sacramento dependente, complementar ao batismo, já que não tem qualquer significação se ministrado a quem não tenha sido batizado.

3 - Eucaristia 

É a celebração em memória de Cristo, recordando a santa ceia, a paixão e a ressurreição, em que o Cristão recebe a hóstia consagrada.

É o sacramento culminante, que dá aos fieis a oportunidade de receber e ingerir fisicamente o que consideram como sendo o corpo de Jesus Cristo, em que se transformou o pão consagrado pelo sacerdote, assim como o vinho se transforma no Seu sangue.

No sacramento da Eucaristia, a hóstia consagrada (o pão) é distribuída aos fiéis, que a colocam na boca e ingerem lenta e respeitosamente.

Para receber a hóstia, o fiel deve estar em "estado de graça", ou seja, deve ter antes confessado os seus pecados e recebido o perdão divino através do sacramento da Confissão ou Penitência.

A consagração não faz parte do sacramento da eucaristia. É um rito precedente e separado. É um ato que só os sacerdotes têm o poder de praticar.

A Igreja Católica sustenta que, quando o sacerdote pronuncia as palavras rituais "Isto é o meu corpo" em relação pão e "Isto é o meu sangue" em relação vinho, acontece um fenômeno chamado transubstanciação, ou seja, a substância material que constitui o pão se converte no corpo de Cristo e a que constitui o vinho se transmuda no Seu sangue.

O pão transubstanciado é distribuído aos fiéis que, ao ingerirem a hóstia estão ingerindo o corpo de Cristo. A Eucaristia é considerada o sacramento da ação de graças, na acepção da palavra original grega εὐχαριστία (transc. "eukharistia").

4 - Reconciliação ou Penitência

É a confissão dos pecados a um sacerdote, que aplica a penitência para, uma vez cumprida, propiciar a reconciliação com Cristo. Por outras palavras, é o sacramento que dá ao cristão católico a oportunidade de reconhecer as suas faltas e, se delas estiver arrependido, ser perdoado por Deus.

O reconhecimento das faltas é a sua confissão a um sacerdote, que pode ouví-la em nome de Deus e conceder àquele fiel o Seu perdão.

Do ponto de vista formal, o confessante se ajoelha perante um sacerdote, o confessor, e a ele declara que pecou, que deseja confessar o que fez e pedir a Deus que perdoe os seus pecados.

Após ouvi-lo, cabe ao sacerdote oferecer as suas palavras de conselho, de censura, de orientação e conforto ao penitente, recomendando a penitência a ser cumprida.

O confessado deve rezar a oração denominada Ato de Contrição, após o que o sacerdote profere as palavras do perdão e abençoa o penitente, que se retira para cumprir a penitência que lhe foi prescrita.

A Igreja Católica considera o sacramento da penitência um ato purificador, que deve ser praticado antes da Eucaristia, para que esta seja recebida com a alma limpa pelo perdão dos pecados. Mas, entende-se também que esse efeito purificador é salutar, sendo benéfico para o espírito cada vez que é praticado.

Um dos mais rígidos deveres impostos ao sacerdote pela Igreja é o segredo da confissão.

O sacerdote é rigorosamente e totalmente proibido de revelar o que ouve dos fiéis no confessionário. O descumprimento desse dever é considerado um dos maiores e mais graves pecados que um sacerdote pode cometer e o sujeita a penalidades severíssimas impostas pela Igreja.

5 - Unção dos enfermos 

A Unção dos enfermos é o sacramento pelo qual o sacerdote reza e unge os enfermos para estimular-lhes a cura mediante a fé, ouve deles os arrependimentos e promove-lhes o perdão de Deus. Este sacramento Pode ser dado a qualquer pessoa que se encontra em estado de enfermidade, e não somente a pessoas que estão em estado de falecer a qualquer momento.

6 - Ordem 

O sacramento da ordem concede a autoridade para exercer funções e ministérios eclesiásticos que se referem ao culto de Deus e à salvação das almas. É dividido em três graus:

O Episcopado: Confere a plenitude da ordem e torna o candidato legítimo sucessor dos apóstolos e lhe é confiado os ofícios de ensinar, santificar e reger.

O Presbiterado: Configura o candidato ao Cristo sacerdote e bom pastor.É capaz de agir em nome de Cristo cabeça e ministrar o culto divino.

O Diaconato: Confere ao candidato a ordem para o serviço na Igreja, através do culto divino, da pregação, da orientação e sobretudo, na caridade.

7 - Matrimônio

O sacramento que, estabelecendo e santificando a união entre um homem e uma mulher, funda uma nova família cristã. Matrimônio é o casamento entre homem e mulher, celebrado na Igreja e santificado na indissolubilidade e na fidelidade;

É um dos sacramentos que imprimem caráter, embora de forma distinta do batismo, do crisma e da ordem. Estes três últimos deixam no fiel que o recebe uma marca indelével que o acompanha por toda a eternidade. Quem foi batizado ou crismado, quem foi ordenado sacerdote terá essa condição independente de qualquer coisa, inclusive de que decida depois converter-se a outro credo religioso ou abandonar o sacerdócio.

O matrimônio imprime caráter sobre o casal, sobre o conjunto que os dois nubentes passaram a formar, e é, por isso, doutrinariamente indissolúvel. O caráter impresso pelo matrimônio se dissolve com a morte de um dos cônjuges. É um sacramento que só se consuma havendo dois participantes. A morte de um dissolve o casal, extinguindo o matrimônio.

Outra característica peculiar do sacramento do matrimônio é que não é ministrado pelo sacerdote, mas pelos noivos que, realizando o sacramento perante a Igreja, pedem e recebem do sacerdote a bênção para a nova família que está nascendo.

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