Maria

Mãe do Salvador

Papa Francisco convida a contemplar Maria que sofre aos pés da Cruz

Segundo o ACI Digital (15/09/2017), o Papa Francisco convidou os fiéis que participaram da Missa de manhã na Casa Santa Marta, a "contemplar a Mãe de Jesus" e observar a sua atitude ao ver Cristo na cruz.

"Contemplar este sinal de contradição, porque Jesus é o vencedor, mas sobre a Cruz, sobre a Cruz. É uma contradição, não se compreende... É preciso fé para entender, pelo menos para se aproximar deste mistério".

O Papa disse que Maria "viveu toda a sua vida com a alma traspassada", pois seguia Jesus e ouvia os comentários das pessoas. "Por isso dizemos que é a primeira discípula".

E diante da Cruz, ela permaneceu em silêncio, olhando o Filho. Talvez, ouvia comentários do tipo: "Olha, aquela é a Mãe de um dos três delinquentes". Mas Ela "mostrou o rosto pelo Filho".

"Aquilo que digo agora - acrescentou o Santo Padre - são pequenas palavras para ajudar a contemplar, em silêncio, este mistério. Naquele momento, Ela deu à luz a todos nós: deu à luz a Igreja. 'Mulher' - disse o seu Filho - 'eis os teus filhos'. Não diz 'mãe': diz 'mulher'. Mulher forte, corajosa; mulher que estava ali para dizer: 'Este é meu Filho: não o renego'".

Francisco afirmou que o Evangelho do dia era mais do que para refletir, para contemplar e pediu "que o Espírito Santo diga a cada um de nós aquilo que precisamos".

Evangelho comentado pelo Papa:

João 19, 25-27

Naquele tempo, 25perto da cruz de Jesus, estavam de pé a sua mãe, a irmã da sua mãe, Maria de Cléofas, e Maria Madalena. 26Jesus, ao ver sua mãe e, ao lado dela, o discípulo que ele amava, disse à mãe: "Mulher, este é o teu filho". 27Depois disse ao discípulo: "Esta é a tua mãe". Daquela hora em diante, o discípulo a acolheu consigo.

Fonte: https://www.acidigital.com/noticias/papa-francisco-convida-a-contemplar-maria-que-sofre-aos-pes-da-cruz-96610/

POR PROF. FELIPE AQUINO 

Conheça a verdadeira origem do Santo Rosário

Ao falarmos de Rosário não nos referimos necessariamente ao cordão de pequenas contas. Alguns dizem que o rosário é uma cópia do Mala ou também conhecido como rosário budista e outros que tem origens pagãs.
Apesar dos cordões com contas terem semelhanças e servirem para contarem orações não quer dizer que este ato indique ou que se pronuncie as mesmas orações e com a mesma finalidade.

O Mala, cordão de contas utilizado pelos budistas, contém 108 contas relacionadas astrologicamente às 12 casas astrológicas multiplicadas pelo 9, número de planetas no nosso sistema solar. Eles chamam de mantra cada oração que fazem.

O rosário para os cristãos católicos é a oração das Ave Marias com o Pai Nosso e pode ser feito com dezenas, num anel, com o rosário ou até contando nos dedos das mãos. A palavra Rosário significa Coroa de Rosas.

ORIGEM DO ROSÁRIO

Muitos acreditam que foi São Domingos de Gusmão o responsável pela criação do rosário, mas sua origem é anterior ao tempo deste Santo, que na verdade foi um grande propagador desta devoção. A oração do Rosário é composta de duas formas de oração, a mental e a verbal. Mental, porque se medita as passagens da vida de Nosso Senhor Jesus Cristo. Verbal, porque se reza a Ave Maria e o Pai Nosso.

O Rosário como conhecemos é composto de 20 Pai Nossos e 200 Ave Marias, com 4 mistérios, gozosos, luminosos, dolorosos e gloriosos. No entanto, não era assim na Antiguidade. Diz-se que nos povoados perto dos monastérios recitavam um conjunto de 150 orações, geralmente Pai Nossos, imitando a recitação dos 150 salmos da Bíblia feita pelos monges.

A substituição dos Pai Nossos pelas Ave Marias deu-se por volta do século XI, época em que esta oração se popularizou. Era então composta apenas da primeira parte que conhecemos. Referindo-se às passagens bíblicas da Anunciação do Nascimento de Jesus pelo Arcanjo Gabriel a Maria: Ave Maria, cheia de graça o Senhor é contigo (Lc 1,28). A outra passagem bíblica é a saudação que o Espírito Santo inspira Isabel quando Maria vai visitá-la: Tu és bendita entre todas as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre (Lc 1, 42). A segunda parte da Ave Maria, que começa com Santa Maria Mãe de Deus, foi adicionada pelo Papa São Pio V em 1558.

AS CONTAS

Para contar as Ave-marias no princípio, eram utilizadas sementes atreladas a uma corda em grupos de 10, sem dúvida assim era mais fácil carregar para a oração. O nome de rosário para esta oração só foi adotado no século XIV.

O nome latino Rosarium, ou jardim de rosas, se aplicava a canções de amor medievais, inspirando os cânticos de amor a Maria. No séc. XIV, as 150 ave Marias se dividiram em 15 dezenas de 10 Ave Marias, cada uma antecedida por um Pai Nosso. A meditação dos mistérios da vida de Cristo e Maria viriam mais tarde.

Criação dos Mistérios do Rosário

Por volta de 1400, Adolph de Essen compôs uma obra intitulada: O Pequeno Rosário de Santa Maria, onde sugeria meditar a vida de Cristo enquanto se recitava as orações. Depois, no séc. XV, Alan de la Roche compôs 150 temas para meditação e, aconselhou, que se meditasse sobre a Encarnação nas primeiras 50 Ave Marias, sobre a Paixão nas seguintes 50 e sobre a Ressurreição, Ascensão e Glorificação nas últimas 50. Esta forma deu origem aos mistérios gozosos, dolorosos e gloriosos como conhecemos hoje. Os mistérios da luz foram adicionados pelo Papa São João Paulo II no ano de 2002.

O Papa Pio V instituiu a festa de Nossa Senhora do Rosário em 7 de outubro de 1572. Em 1883, o Papa Leão XIII determinou que o mês de outubro todo fosse dedicado ao Rosário. Originalmente a reza do rosário era sem a ladainha, foi o Papa Leão XIII em 1 de setembro de 1883, quem recomendou concluir durante o mês de outubro (mês do Rosário) a recitação do Rosário com o canto das cantilenas lauretanas, aquelas próprias do Santuário de Loreto. Assim se pensou que as cantilenas eram parte da oração do Rosário, quando na realidade são um ato de culto em si mesmas.

Publicado originalmente no site de Padre Modesto Lule.

O Papa: "Não esqueçam de rezar cada dia o terço"

Ao dirigir-se aos peregrinos depois da audiência geral

(ZENIT -Roma, 23 Ago. 2017).- O Papa Francisco saudou os peregrinos presentes na Sala Paulo VI para a Audiência Geral, e depois da catequese convidou aos peregrinos italianos: "Não esqueçam de rezar cada dia o terço".

Aos Jovens Santo Padre disse: "Caríssimos, elevemos o olhar ao Céu para contemplar o esplendor da Santa Mãe de Deus, que na última semana recordamos na sua Assunção, e ontem a invocamos como nossa Rainha. Cultivem em relação a ela uma devoção sincera, para que esteja ao vosso lado na cotidiana existência".

Aos peregrinos de língua árabe o Papa lembrou: "A esperança cristã não se baseia em desprezo da vida terrena ou aspiração infância da vida eterna, mas na certeza de que Deus não nos criou para ser presa de tristeza, ansiedade, fragilidade e morte" .

Ao dirigir-se aos peregrinos de língua alemã, o Santo Padre recordou que nestes dias "contemplamos Maria Rainha do Céu": "Cristo tornou sua mãe partícipe de sua vitória sobre a morte. Confiemo-nos a Mãe Celeste para que, como ela, ao final de nosso caminho terreno, possamos alcançar a meta da nossa vida, segundo o projeto de Deus".

Uma saudação mariana também foi dirigida aos poloneses: "Dentro de poucos dias, sábado e domingo próximo, muitos de vós, pessoal ou espiritualmente, se reunirão na assim chamada "Caná Polonesa", o vosso Santuário nacional em Jasna Góra, para celebrar a Solenidade da bem-aventurada Maria Virgem de Częstochowa e o terceiro centenário da coroação de sua efígie milagrosa.
Apresentando-vos diante do rosto da vossa Mãe e Rainha, colocai-vos em escuta atenta da sua palavra: "Fazei tudo o que ele vos disser". Que ela seja para cada um de vós uma indicação na formação da consciência, no colocar ordem na vida pessoal e familiar, na construção do futuro da sociedade e da nação".

Como Maria pode ouvir as nossas preces?

Algumas pessoas perguntam como a Virgem Maria, e também os santos, podem ouvir as nossas orações, de tantas pessoas ao mesmo tempo, no mundo todo, e atender a todos simultaneamente. Será que ela é como Deus, onipotente ou omnisciente?

Não. Nada disso. Nossa Senhora não tem esses atributos divinos, mas acontece que ela e os santos estão em comunhão com Deus, então, participam desses dons divinos, mesmo sem tê-los naturalmente. Participam deles pela graça. Como assim? É através de Deus, com quem estão em comunhão plena, que eles ficam sabendo de nossos pedidos. Para Deus nada é impossível.

Outra coisa que é preciso entender é que na eternidade não há mais o tempo como aqui nesta vida terrena. Aqui tudo depende do tempo. Na eternidade não existe o tempo. É por isso que um teólogo - Karl Ranner - disse que "Deus é um instante que não passa". Para Deus não há passado, presente e futuro, como para nós; para Ele tudo é só presente. O tempo faz existir o passado e o futuro; mas quando ele não existe, há só presente.

Isto significa que, em Deus, Nossa Senhora e os santos, não precisam de tempo para atender muitas pessoas que lhes pedem ajuda ao mesmo tempo. Aqui na terra, se você quiser atender, por exemplo, dez pessoas, com dez minutos para cada uma, vai precisar de cem minutos; mas na eternidade isso não é necessário porque não existe o tempo. Todos são atendidos no mesmo instante, algo que equivale a gastar na terra os cem minutos.

Mesmo aqui na terra o tempo é relativo. O Dr. Albert Einstein, Prêmio Nobel de Física, mostrou com a "Teoria da Relatividade" que o tempo de duração de um fenômeno, e também o espaço que ocupa, dependem da velocidade do objeto observado. Por exemplo, uma régua de 20 cm, parada, se for medida com uma velocidade próxima da luz (0,99 da velocidade da luz) terá seu tamanho apenas de 18,9 cm, ocupa menos espaço. Einstein mostrou também, no "paradoxo dos gêmeos" que se dois irmão gêmeos partirem para uma viagem ao redor da terra, um com velocidade normal, e outro com velocidade próxima da luz (0.99 c), quando ambos voltarem, o gêmeo que viajou com velocidade próxima da luz, chegará com menos idade que seu irmão; isto é, mais novo.

Ora, se o tempo é algo relativo já nesta vida; na outra é completamente diferente da nossa realidade. Isto explica um pouco como os Santos e a Virgem Maria podem atender os pedidos de todos, sem a dificuldade do tempo e do espaço, e sem precisarem ter os atributos de Deus. Quem lá chegar verá.

Prof. Felipe Aquino

A mais antiga oração de Nossa Senhora

Esta é a imagem mais antiga da Virgem Maria

ano 150 d.C 

No ano de 1927, no Egito, foi encontrado um fragmento de papiro que remonta ao século III. Neste fragmento estava escrito:

"À vossa proteção recorremos Santa Mãe de Deus. Não desprezeis as nossas súplicas em nossas necessidades, mas livrai-nos sempre de todos os perigos, ó Virgem gloriosa e bendita!".

Esta oração conhecida com o nome "Sub tuum praesidium" (À vossa proteção) é a mais antiga oração a Nossa Senhora que se conhece. Tem ela uma excepcional importância histórica pela explícita referência ao tempo de perseguições dos cristãos (Livrai-nos de todo perigo) e uma particular importância teológica por recorrer à intercessão de Maria invocada com o título de Theotokos (Mãe de Deus).

Este título é o mais belo e importante privilégio da Virgem Santíssima. Já no século II, era dirigido à Maria e foi objeto de definição conciliar em Éfeso no ano de 431. Maria, Mãe de Deus! Qual é, na mente da Igreja e da Tradição, o genuíno e profundo sentido deste dogma mariano central?

Santo Tomás de Aquino afirma que pelo fato de ser mãe de Deus: "A Bem-aventurada Virgem Maria está revestida de uma dignidade quase infinita, a causa do bem infinito que é o mesmo Deus. Portanto, não se pode conceber nada mais elevado que ela, como nada pode haver mais excelso que Deus" (Suma Teológica 1, q.25, a.6 ad 4.). E, de acordo com o Catecismo da Igreja Católica.

 Todas as Gerações me Proclamarão Bem-Aventurada

 A devoção a Nossa Senhora em todo o mundo é algo que ultrapassa o entendimento humano; é algo sobrenatural; não há país ou cidade onde não haja igrejas, praças, imagens, etc., a ela dedicadas. Os títulos de louvor e glória que Nossa Senhora recebe em todo o mundo são incontáveis; livros e livros já foram escritos sobre seus títulos, suas aparições, suas graças, seus milagres... Seus santuários se espalham pelo mundo todo: Lourdes, Fátima, Aparecida, Guadalupe... A Igreja encorajou e regulou essa devoção universal à Virgem Maria, mas jamais pode tê-la inventado ou criado. Nos momentos mais críticos da história, sobretudo quando a Igreja era mais ameaçada, os Papas orientaram os fiéis a recorrerem confiantes à proteção de Nossa Senhora e rezar o Rosário. É um sentimento universal que atravessou vinte séculos e chegou até nós mais forte do que nunca. Esse sentimento não teve uma origem humana, se assim fosse não teria tanta força e duração; foi o Espírito Santo quem difundiu nos corações dos cristãos.

Até mesmo os muçulmanos a respeitam e veneram como Aquela mulher que foi "a única não tocada pelo demónio". Maomé, ao redigir o Corão, mostrou grande estima por Maria. O capítulo 19 tem por título "Maria" e faz várias belas referências a Mãe de Jesus. Ele dá testemunho da virgindade de Maria, e fala de sua vida. Na Caaba (santuário muçulmano principal em Meca) existe uma imagem colorida de Maria com o menino Jesus. É de notar ainda que Maria é mencionada trinta e quatro vezes no Corão, sendo a única mulher designada por seu nome pessoal. Os muçulmanos vão à casinha de Nossa Senhora em Éfeso, onde ela viveu com S. João, prestar-lhe homenagens. É chamada em língua turca "Meryem Ana".

Lutero e Calvino a veneravam; e também os anglicanos. Lutero escreveu um belo comentário do Magnificat de Maria Santíssima, e o cantava todos os dias. Ele se refere à "doce Mãe de Deus" e exalta a Santíssima Virgem nestes termos: "Ela nos ensina como devemos amar e louvar a Deus, com alma despojada e de modo verdadeiramente conveniente, sem procurar nele o nosso interesse... Eis um modo elevado, puro e nobre de louvar: é bem próprio de um espírito alto e nobre como o da Virgem". ("Maria Mãe dos homens", Edições Paulinas). A Mãe de Jesus aparece em Lutero como o puro reflexo do olhar divino. Ela não atrai a nossa atenção sobre Si, mas leva-nos a olhar para Deus."... "Maria não quer ser um ídolo; não é Ela que faz, é Deus que faz todas as coisas. Deve ser invocada para que Deus, por meio da vontade dela, faça aquilo que pedimos; assim devem ser invocados também todos os outros santos, deixando que a obra seja inteiramente de Deus" (idem p.574-575).

Prof. Felipe Aquino

Papa Francisco indica a Maria como "Mãe da esperança"

 Na audiência geral desta quarta-feira na Praça S. Pedro

(ZENIT - Cidade do Vaticano, 10 Maio 2017).- Papa Francisco na catequese da audiência geral desta quarta-feira na Praça S. Pedro, prosseguiu com o tema da esperanza.

O Santo Padre recordou que no caminho da sua maternidade, Maria teve que atravessar mais do que uma noite sombria. Ainda jovem, respondeu "sim" à proposta que o Anjo Gabriel lhe fez de ser a mãe do Filho de Deus, embora nada soubesse do destino que a esperava.

"Naquele instante -disse o Papa- Maria se parece como uma de tantas mães do nosso mundo, corajosas até o extremo quando se trata de acolher no próprio ventre a história de um novo homem que nasce".

Ela é uma mulher que não se deprime face às incertezas da vida; nem uma mulher que protesta e se lamenta contra a sorte que muitas vezes se Lhe apresentava hostil. Pelo contrário, é uma mulher que aceita a vida como vem, com os seus dias felizes, mas também com as suas tragédias, indicou o Santo Padre.

O sucesor de Pedro disse que "as mães nunca desistem nem abandonam. As mães não traem". Os Evangelhos somente dizem: 'ela estava'. No momento mais cruel, Ela sofria com o Filho. Estava. Ela simplesmente estava ali. Os sofrimentos de uma mãe... Todos nós conhecemos mulheres fortes, que levaram avante os sofrimentos de seus filhos."

Depois, em Pentecostes, no primeiro dia da Igreja, reencontramos Maria como Mãe da Esperança em meio àquela comunidade de discípulos tão frágeis: um tinha negado o Mestre, muitos tinham fugido, todos tinham medo. Maria simplesmente estava lá no seu modo normal de ser, como se fosse algo natural: a Igreja primitiva, envolvida pela luz da Ressurreição, mas também pela incerteza e o medo dos primeiros passos a dar no mundo.

"Por isso, todos nós A amamos como Mãe. Não somos órfãos, todos temos uma mãe no céu", disse ainda Francisco. Maria nos ensina a virtude da espera, mesmo quando tudo parece sem sentido, pois confia no mistério de Deus. "Nos momentos de dificuldade, que Maria possa sempre amparar os nossos passos, possa sempre dizer ao coração: levanta-se, olhe para frente, para o horizonte. Ela é Mãe de esperança."

10 MAIO 2017 AUDIÊNCIA GERAL, PAPA FRANCISCO

«Pastorinhos, salvem este menino, que é uma criança como vocês»

Vejam o video!!!!!!!!!

OS PAPAS PEREGRINOS DE FÁTIMA

Canonização de Francisco e Jacinta exigiu «revolução» na Igreja


Pastorinhos são as primeiras crianças não-mártires a ser declaradas como santas

Octávio Carmo, enviado da Agência ECCLESIA ao Vaticano

Cidade do Vaticano, 11 mai 2017 (Ecclesia) - A canonização dos pastorinhos Francisco e Jacinta Marto, a que o Papa vai presidir este sábado, só foi possível graças a uma "revolução" na prática habitual da Igreja, explica o cardeal português D. José Saraiva Martins.

As duas crianças, as mais novas dos videntes de Fátima, vão tornar-se a 13 de maio os mais jovens santos não-mártires na história da Igreja Católica, 17 anos após a sua beatificação, também na Cova da Iria,

O antigo prefeito da Congregação para as Causas dos Santos, que acompanhou este processo, recorda que antes da beatificação dos pastorinhos de Fátima, em 2000, a Igreja acreditava que as crianças, devido à sua idade, "ainda não tinham a capacidade de praticar em grau heroico as virtudes cristãs".

"Eu aqui fiz uma revolução, porque estava convencido de que o Francisco e a Jacinta praticaram as virtudes cristãs que talvez não tenham os adultos", refere D. José Saraiva Martins à Agência ECCLESIA.

O cardeal dá como exemplo a atitude dos pastorinhos durante os interrogatórios de agosto de 1917, nos quais se mostraram prontos a morrer, recusando mentir.

"Preferir morrer a dizer uma mentira: gostaria de saber quantos adultos teriam esta heroicidade", realça.

A causa de canonização dos pastorinhos contou, ao longo dos anos, com o apoio de fiéis e responsáveis da Igreja em todo o mundo, que escreveram ao Vaticano para solicitar que o mesmo avançasse.

Foi no pontificado de João Paulo II que se decidiu analisar, com a ajuda de peritos - teólogos, psicólogos, pedagogos - a possibilidade de beatificar crianças que morreram aos 10 e 9 anos, superando a oposição existente.

O processo começou há mais de meio século, já após a trasladação dos restos mortais de Francisco e Jacinta Marto para a Basílica de Nossa Senhora do Rosário de Fátima.

A 30 de abril de 1952, D. José Alves Correia da Silva, bispo de Leiria, procedeu à abertura dos dois processos diocesanos sobre a vida, virtudes e fama de santidade de Francisco e de Jacinta, que contou com 140 sessões e 52 testemunhos.

Esta fase diocesana só seria encerrada em 1979, seguindo então para o Vaticano, onde em 1989 o Papa João Paulo II assinou o decreto de heroicidade das virtudes do Francisco e da Jacinta.

"Os decretos das virtudes dos irmãos Marto, e a consequente concessão do título de veneráveis, representam um momento verdadeiramente significativo para a História da Igreja, na medida em que, pela primeira vez, e depois de um longo período de reflexão teológica iniciada precisamente em resposta à Causa dos dois pastorinhos de Fátima, é reconhecida a heroicidade das virtudes e a maturidade de fé de crianças não-mártires, abrindo assim o precedente para que a santidade das crianças seja reconhecida", refere uma nota do Santuário de Fátima.

Após esta decisão, seguiu-se o necessário reconhecimento de milagres atribuídos à intercessão dos pastorinhos, que levaram à sua beatificação e, agora, canonização, alargando o seu culto para o âmbito universal, na Igreja Católica.

As visitas papais ao Santuário de Fátima


"Homens, sede homens!"
Paulo VI empreendeu a primeira visita de um Papa a Portugal, em Maio de 1967, no cinquentenário das aparições de Nossa Senhora aos videntes Lúcia, Francisco e Jacinta.
Dois anos antes, a 13 de Maio de 1965, este Papa havia enviado como legado Pontifício a Fátima o Cardeal Fernando Cento para este entregar ao Santuário a Rosa de Ouro, expressão de particular reconhecimento por serviços prestados à Igreja.
Em Fátima, a 13 Maio de 1967, Paulo VI anunciou-se como "peregrino humilde e confiante" e teve como intenções dominantes da sua peregrinação rezar pela "paz interior" da "Igreja una, santa, católica e apostólica" e pelo "mundo, a paz no mundo". Da homilia da Missa do dia 13 ficou para a posteridade esta exortação: "Homens, sede homens. Homens, sede bons, sede cordatos, abri-vos à consideração do bem total no mundo. Homens, sede magnânimos".

Um agradecimento à Mãe celeste 

Após o atentado falhado de 13 de Maio de 1981, João Paulo II reteve uma convicção profunda, que testemunhou com as seguintes palavras: "Eu devo a minha vida a nossa Senhora de Fátima". Assim, um ano após esta data, em 1982, o "Papa de Fátima", como ficará para a história, peregrinou a este santuário mariano português.
Na noite de 12 de Maio, pela primeira vez presente na Capelinha das Aparições, João Paulo II sublinhou o motivo da sua vinda ao país, que viria a repetir na homilia do dia seguinte e em muitos outros momentos: "(...) desde que se deu o conhecido atentado na Praça de S. Pedro há um ano, ao tomar consciência, o meu pensamento voltou-se imediatamente para este santuário, para depor no coração da Mãe celeste este meu agradecimento por me ter salvo do perigo".

13 de Maio de 1991
Dez anos depois do atentado, em 1991, o Papa peregrino regressaria a Fátima, após em 1984 ter pedido para lhe ser levada a Roma a imagem de Nossa Senhora de Fátima entronizada na Capelinha das Aparições, para a consagração do mundo à Virgem.
A 13 de Maio de 1991, em Fátima, disse João Paulo II: "De coração profundamente comovido e maravilhado diante do plano criador e salvífico de Deus para realizar a plenitude a que Ele nos chamou, Eu, Peregrino convosco dessa Nova Jerusalém, vos exorto, queridos irmãos e irmãs, a acolher a Graça e o Apelo que neste lugar se sente mais palpável e penetrante, no sentido de ajustarmos os nossos caminhos aos de Deus. Saúdo-vos a todos, amados peregrinos de Nossa Senhora de Fátima, aqui presentes física ou espiritualmente".

A beatificação de Francisco e Jacinta Marto - 13 de Maio de 2000
"A expressão mais alta do reconhecimento de Fátima por João Paulo II deu-se a 13 de Maio de 2000, com a beatificação dos dois videntes mais novos e o anúncio da publicação da terceira parte do segredo", considera Mons. Luciano Guerra, antigo reitor do Santuário de Fátima, em artigo publicado na "Enciclopédia de Fátima" (uma edição Principia, Maio 2007).
Nessa visita a Fátima, além da oferta da sua jóia preciosa - o anel do "Totus Tuus" (todo Teu Maria) - este Papa pediu que a imagem de Nossa Senhora fosse de novo a Roma a fim de encerrar o Ano Santo, na festa de Nossa Senhora do Rosário.
Outro singular gesto da ligação deste Papa a Fátima aconteceu quando João Paulo II ofereceu a Nossa Senhora de Fátima bala que o trespassara em 1981. Esta bala foi no ano de 1989 encastoada na coroa preciosa de Nossa Senhora de Fátima, que tinha sido oferecida pelas mulheres de Portugal em 1942.

Bento XVI e Fátima
O Santo Padre Bento XVI visitou Portugal de 11 a 14 de Maio de 2010. Peregrinou a Fátima no dia 12, onde chegou ao final da tarde, e de onde partiu na manhã de 14 de Maio.
Na primeira Nota Pastoral a propósito desta visita, divulgada a 6 de Outubro de 2009, a Conferência Episcopal Portuguesa sublinhou que "o Santo Padre vem, essencialmente, como peregrino de Fátima, onde encontrará uma expressão viva de todas as Igrejas de Portugal. (...) Quando o Papa se faz peregrino, na qualidade de Pastor universal da Igreja, é toda a Igreja que peregrina com ele. Por isso, esta sua peregrinação reveste um grande significado pastoral, doutrinal e espiritual".
Bento XVI pretendeu, tal como os seus antecessores, visitar este santuário para, deste lugar, peregrino entre os peregrinos, falar ao mundo.
Bento XVI em Fátima:

Homilia do Papa na Missa de canonização dos pastorinhos de Fátima

FATIMA, 13 Mai. 17 / 07:15 am (ACI).

«Apareceu no Céu (...) uma mulher revestida de sol»: atesta o vidente de Patmos no Apocalipse (12, 1), anotando ainda que ela «estava para ser mãe». Depois ouvimos, no Evangelho, Jesus dizer ao discípulo: «Eis a tua Mãe» (Jo 19, 26-27). Temos Mãe! Uma «Senhora tão bonita»: comentavam entre si os videntes de Fátima a caminho de casa, naquele abençoado dia treze de maio de há cem anos atrás. E, à noite, a Jacinta não se conteve e desvendou o segredo à mãe: «Hoje vi Nossa Senhora». Tinham visto a Mãe do Céu. Pela esteira que seguiam os seus olhos, se alongou o olhar de muitos, mas... estes não A viram. A Virgem Mãe não veio aqui, para que A víssemos; para isso teremos a eternidade inteira, naturalmente se formos para o Céu.

Mas Ela, antevendo e advertindo-nos para o risco do Inferno onde leva a vida - tantas vezes proposta e imposta - sem-Deus e profanando Deus nas suas criaturas, veio lembrar-nos a Luz de Deus que nos habita e cobre, pois, como ouvíamos na Primeira Leitura, «o filho foi levado para junto de Deus» (Ap 12, 5). E, no dizer de Lúcia, os três privilegiados ficavam dentro da Luz de Deus que irradiava de Nossa Senhora. Envolvia-os no manto de Luz que Deus Lhe dera. No crer e sentir de muitos peregrinos, se não mesmo de todos, Fátima é sobretudo este manto de Luz que nos cobre, aqui como em qualquer outro lugar da Terra quando nos refugiamos sob a proteção da Virgem Mãe para Lhe pedir, como ensina a Salve Rainha, «mostrai-nos Jesus».

Queridos peregrinos, temos Mãe. Agarrados a Ela como filhos, vivamos da esperança que assenta em Jesus, pois, como ouvíamos na Segunda Leitura, «aqueles que recebem com abundância a graça e o dom da justiça reinarão na vida por meio de um só, Jesus Cristo» (Rm 5, 17). Quando Jesus subiu ao Céu, levou para junto do Pai celeste a humanidade - a nossa humanidade - que tinha assumido no seio da Virgem Mãe, e nunca mais a largará. Como uma âncora, fundeemos a nossa esperança nessa humanidade colocada nos Céus à direita do Pai (cf. Ef 2, 6). Seja esta esperança a alavanca da vida de todos nós! Uma esperança que nos sustente sempre, até ao último respiro.

Com esta esperança, nos congregamos aqui para agradecer as bênçãos sem conta que o Céu concedeu nestes cem anos, passados sob o referido manto de Luz que Nossa Senhora, a partir deste esperançoso Portugal, estendeu sobre os quatro cantos da Terra. Como exemplo, temos diante dos olhos São Francisco Marto e Santa Jacinta, a quem a Virgem Maria introduziu no mar imenso da Luz de Deus e aí os levou a adorá-Lo. Daqui lhes vinha a força para superar contrariedades e sofrimentos. A presença divina tornou-se constante nas suas vidas, como se manifesta claramente na súplica instante pelos pecadores e no desejo permanente de estar junto a «Jesus Escondido» no Sacrário.

Nas suas Memórias (III, n. 6), a Irmã Lúcia dá a palavra à Jacinta que beneficiara duma visão: «Não vês tanta estrada, tantos caminhos e campos cheios de gente, a chorar com fome, e não tem nada para comer? E o Santo Padre numa Igreja, diante do Imaculado Coração de Maria, a rezar? E tanta gente a rezar com ele?» Irmãos e irmãs, obrigado por me acompanhardes! Não podia deixar de vir aqui venerar a Virgem Mãe e confiar-lhe os seus filhos e filhas. Sob o seu manto, não se perdem; dos seus braços, virá a esperança e a paz que necessitam e que suplico para todos os meus irmãos no Batismo e em humanidade, de modo especial para os doentes e pessoas com deficiência, os presos e desempregados, os pobres e abandonados. Queridos irmãos, rezamos a Deus com a esperança de que nos escutem os homens; e dirigimo-nos aos homens com a certeza de que nos vale Deus.

Pois Ele criou-nos como uma esperança para os outros, uma esperança real e realizável segundo o estado de vida de cada um. Ao «pedir» e «exigir» o cumprimento dos nossos deveres de estado (carta da Irmã Lúcia, 28/II/1943), o Céu desencadeia aqui uma verdadeira mobilização geral contra esta indiferença que nos gela o coração e agrava a miopia do olhar. Não queiramos ser uma esperança abortada! A vida só pode sobreviver graças à generosidade de outra vida. «Se o grão de trigo, lançado à terra, não morrer, fica ele só; mas, se morrer, dá muito fruto» (Jo 12, 24): disse e fez o Senhor, que sempre nos precede. Quando passamos através dalguma cruz, Ele já passou antes. Assim, não subimos à cruz para encontrar Jesus; mas foi Ele que Se humilhou e desceu até à cruz para nos encontrar a nós e, em nós, vencer as trevas do mal e trazer-nos para a Luz. Sob a proteção de Maria, sejamos, no mundo, sentinelas da madrugada que sabem contemplar o verdadeiro rosto de Jesus Salvador, aquele que brilha na Páscoa, e descobrir novamente o rosto jovem e belo da Igreja, que brilha quando é missionária, acolhedora, livre, fiel, pobre de meios e rica no amor.

Imagem da representação dos santos pastorinhos

Jacinta Marto

Francisco Marto



ORAÇÕES À VIRGEM MARIA

"Grande coisa é o que agrada a Nosso Senhor qualquer serviço que se faça à sua Mãe". 

Santa Teresa de Jesus

Ave Maria


Ave Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco, bendita sois vós entre as mulheres e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus. Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós pecadores, agora e na hora da nossa morte. 

Amém


Salve Rainha


Salve, Rainha, Mãe de misericórdia, vida, doçura e esperança nossa, salve! A vós bradamos, os degredados filhos de Eva; a vós suspiramos, gemendo e chorando neste vale de lágrimas. Eia, pois advogada nossa, esses vossos olhos misericordiosos a nós volvei; e depois deste desterro nos mostrai Jesus, bendito fruto do vosso ventre, ó clemente, ó piedosa, ó doce sempre Virgem Maria.
Rogai por nós, santa Mãe de Deus.
R: Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.

Ave Maria


Ave, Maria, gratia plena, Dominus tecum, benedicta tu in mulieribus, et benedictus fructus ventris tui Jesus. Sancta Maria, Mater Dei, ora pro nobis peccatoribus, nunc et in hora mortis nostrae. 

Amen


Salve Regina


Salve, Regina, Mater misericordiae, vita, dulcedo et spes nostra, salve. Ad te clamamus, exsules filii Evae. Ad te suspirámus gementes et flentes in hac lacrimarum valle. Eia ergo, advocata nostra, illos tuos misericórdes oculos ad nos converte. Et Jesum benedíctum fructum Ventris tui, nobis, post hoc exsílium, ostende. O clemens, o pia, o dulcis Virgo María! Ora pro nobis, sancta Dei Génitrix.
R: Ut digni efficiamur promissiónibus Christi.


ORAÇÃO PARA PEDIR INTERCESSÃO DE MARIA 

Ó DEUS TODO-PODEROSO,PELA INTERCESSÃO DE MARIA,NOSSA MÃE, SOCORREI OS FIÉISQUE SE ALEGRAM COM SUA PROTEÇÃO,LIVRANDO-OS DE TODO MAL NESTEMUNDO E DANDO-LHES A ALEGRIA DO CÉU.FILHO BENDITO DA VIRGEM MARIA,ROGAI POR NÓS.AMÉM

12 ensinamentos do Papa Francisco sobre Nossa Senhora






O Papa Francisco e a Virgem






Maria de Fátima 







A Virgem de Fátima com os Pastorinhos 

Toda a existência de Maria é um hino à vida

Nosso caminho de fé está unido de maneira indissolúvel a Maria, desde o momento em que Jesus, morrendo na cruz, entregou-a a nós como Mãe.

O Papa Francisco, em cada uma de suas homilias sobre Nossa Senhora, nos garante que Maria vela por todos e cada um de nós, como mãe e com uma grande ternura, misericórdia e amor, e sempre nos incentiva a sentir seu olhar amável.

Apresentamos, a seguir, alguns dos ensinamentos do Papa Francisco sobre Maria:

1. Um cristão sem Maria está órfão. Também um cristão sem a Igreja é um órfão. Um cristão precisa destas duas mulheres, duas mulheres mães, duas mulheres virgens: a Igreja e a Mãe de Deus.

2. Maria faz precisamente isso conosco: nos ajuda a crescer humanamente e na fé, a ser fortes e a não ceder à tentação de ser homens e cristãos de uma maneira superficial, mas a viver com responsabilidade, a tender cada vez mais ao alto.

3. Ela é uma mãe que ajuda os filhos a crescerem, e quer que cresçam bem. Por isso, educa-os a não ceder à preguiça (que também deriva de certo bem-estar), a não conformar-se com uma vida cômoda que se contenta somente com ter algumas coisas.

4. Maria nos dá saúde. Ela é a nossa saúde.

5. É a mãe que cuida dos seus filhos para que cresçam mais e mais, cresçam fortes, capazes de assumir responsabilidades, de assumir compromissos na vida, de tender a grandes ideais.

6. Maria é mãe, e uma mãe se preocupa sobretudo com a saúde dos seus filhos. A Virgem protege a nossa saúde. O que isso quer dizer? Penso sobretudo em três aspectos: Ela nos ajuda a crescer, a enfrentar a vida, a ser livres.

7. A Virgem Maria educa seus filhos no realismo e na fortaleza diante dos obstáculos, que são inerentes à própria vida, e que Ela mesma padeceu ao participar dos sofrimentos do seu Filho.

8. Ela é uma mãe que nem sempre leva seus filhos pelo caminho mais "seguro", porque dessa maneira eles não podem crescer. Mas tampouco somente pelo caminho arriscado, porque é perigoso. Uma mãe sabe equilibrar estas coisas. Uma vida sem desafios não existe, e uma pessoa que não sabe enfrentá-los arriscando-se não tem coluna vertebral!

9. Maria luta conosco, sustenta os cristãos no combate contra as forças do mal.

10. Maria é a mãe que, com paciência e ternura, nos leva a Deus, para que Ele desate os nós da nossa alma.

11. Maria é a mamãe boa, e uma mamãe boa não somente acompanha os filhos no crescimento sem evitar os problemas, os desafios da vida; uma mamãe boa ajuda também a tomar decisões definitivas com liberdade.

12. Toda a existência de Maria é um hino à vida, um hino de amor à vida: Ela gerou Jesus na carne e acompanhou o nascimento da Igreja no calvário e no cenáculo.

Oração

Maria,
faze-nos sentir teu olhar de Mãe,
guia-nos até o teu Filho,
faze que não sejamos cristãos de vitrine,
mas cristãos que sabem construir,
com teu filho Jesus,
o seu reino de amor,
de alegria e de paz.
Amém.

Site criado por Carlos Rodrigues para todos os viventes e para maior Glória de Deus
Desenvolvido por Webnode
Crie o seu site grátis! Este site foi criado com a Webnode. Crie o seu gratuitamente agora! Comece agora